Sobre ser madrinha

No final do ano eu ganhei um presente e tanto: eu e meu marido fomos convidados para sermos padrinhos da filhinha de um casal de amigos (mais que amigos, na verdade).

Nossa… quem é mãe sabe o quanto isso é importante! E como essa escolha pode ser difícil!

Meus filhos foram batizados muito novos… com 3 meses! Não frequentamos muito a igreja, mas temos nossa fé. Tínhamos estabelecido que o primeiro evento dos pequenos seria o batismo. A escolha e o convite aos respectivos padrinhos foram feitos ainda na gravidez!

No caso do Enzo, meu primogênito, o convite oficial acabou nem acontecendo! Era tão declarado que meu irmão e minha cunhada seriam os padrinhos do pequeno, que acabou sendo desnecessário. Eu e meu irmão somos “unha e carne”. Somos inseparáveis.  Além disso, desde os 7 anos de idade ele e meu marido são melhores amigos! Pra melhorar, Deus me presenteou com uma cunhada que considero como irmã! Nos damos muito bem! Então o caminho natural foi tê-los como dindos do nosso primeiro filho!

É claro que a escolha foi perfeita! Eles são o tipo de padrinhos que todo mundo quer, e que eu batalho para ser dos meus dois presentes: Duda e Laura. Levam pra passear, fazer bagunça, dormir na casa deles… são referência não só para o Enzo, mas para a Sophia também!

No caso da Sophia, foi um pouco diferente! Temos alguns casais de amigos que gostamos muito, muito mesmo. Consideramos como se fossem da família, e enxergamos no batismo da pequena a possibilidade de tornar os laços ainda mais fortes. A dificuldade foi decidir a qual deles entregaríamos essa missão, que pra nós era importantíssima.

Alguns amigos queridos não poderíamos chamar por conta da religião diferente da nossa. Restaram 3 casais… 6 pessoas, todas muito amadas! Pessoas com características diferentes, mas modos de pensar muito próximos ao nosso. Com valores, princípios, crenças e virtudes muito compatíveis com o que temos na nossa casa. Foi bem complicado escolher apenas 1 casal. Queríamos todos! E chamamos todos! Um casal para padrinhos de batismo, e os outros dois para padrinhos de consagração. Pela igreja, sabemos que é permitido apenas 1 casal para consagração, mas essa foi a forma que encontramos de envolver todos na vida da nossa caçula! Foi a maneira que encontramos de ter os 6, tão queridos, por perto!

Com relação às minhas duas afilhadinhas, só posso agradecer (MUITO) pela oportunidade de poder fazer parte, ainda mais intensamente, da vida delas! Quero estar presente em todos os momentos… e não só nos importantes! Quero vê-las todo final de semana, quero que elas cresçam com meus filhos, quero que me chamem de “dinda” e saibam exatamente a importância delas na minha vida! Quero ama-las, beija-las, enche-las de mimos… quero que tenhamos toda a intimidade do mundo! Quero leva-las pra passear, fazer festa do pijama, sessão cinema!

Quero que Enzo, Duda, Sophia, Laura e Pedro (e quem mais vier) sejam melhores amigos! Amigos para sempre! Exatamente como nós, seus pais, somos!

 

 

 

Um comentário sobre “Sobre ser madrinha

  1. Que lindo texto Ca, realmente é uma honra ser convidada para madrinha de uma criança, e uma responsabilidade tb, nao somos apenas mais uma tia, somos a DInda…..palavra magica que indica que alem da sua “obrigacao” religiosa, temos a obrigacao de nos tornarmos queridos para nossos afilhados, importantes nas suas vidas!!! Sei que vc fez a escolha certa para padrinhos dos seu pequenos, assim como sei que quem te escolheu nao vai se arrepender……vc e o Digo serão grandes Dindos!

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