Sobre isso

É sobre isso… somente sobre isso! Sobre poder acompanhar de perto os sorrisos… as brincadeiras de irmãos! Sobre passar horas admirando a interação e o amor… ahhhh o amor: esse que de vez em quando se transforma num pega pra capar! Esse mesmo, que vez ou outra da uma desarranjada, destila uns pontapés e puxões de cabelo a-lá primeira temporada de Power Ranger! Mas que na maioria das vezes (ainda bem) lança esse olhar de admiração, companheirismo e paixão! E meu passatempo preferido é ficar ali, admirando, curtindo, tentando gravar na memória cada segundo desses momentos! Até por que, quando menos se espera, la estão eles brigando de novo!

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Esse amor!

É nesse amor que ele se perde… e nesse abraço que ela se encontra! É com ele que ela se sente protegida e ao mesmo tempo tão frágil! É por ele que ela se derrete… e por ela que ele morre de amores! Nem todos os dias são assim (eu diria que sequer um dia inteiro), mas ai você da sorte de ter uma fotógrafa incrivelmente bem posicionada exatamente no momento em que eles resolvem se amar! E, sem saber, um é o porto seguro do outro… é pra onde eles correm quando mamãe e papai não estão por perto… é onde buscam abrigo e refugio! Onde buscam o carinho que precisam quando se machucam, e onde buscam o consolo quando as coisas não saem como planejado (na foto, Soph tinha sido eliminada da brincadeira de Dança das Cadeiras em uma festinha de aniversário). E eu aqui agradecendo pela frustração (que ironia) apenas para poder ter registrado esse momento lindo dos dois!

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Sobre ter o segundo filho…

Recentemente um grande amigo me perguntou se eu achava que eles deveriam ter mais um filho. Eles já tem uma princesinha, de 1 ano e 5 meses e estavam na dúvida se, na casa nova, montavam uma sala de TV ou um quarto de bebê (risos)!

A verdade é que não existe certo ou errado, nesse caso! Cada família é uma e é muito difícil expor qualquer opinião quando a questão são filhos! Acho, no entanto, que chega uma fase em que ficamos com uma certa preguiça de começar tudo de novo! Apesar da filhota deles ainda ser um bebê, já esta na fase delícia: anda com segurança, se entretém sozinha com seus brinquedinhos, começou a falar, etc. Além disso, é nessa fase também que os pais começam a se sentir um pouco mais confortáveis para deixar os pequenos com a vovó para curtir um cineminha, um jantarzinho à dois e até uma viagem romântica rápida.

Por outro lado, na minha humilde opinião, acredito que o segundo filho é uma experiência importantíssima. Pelo menos pra mim foi! Digo que a Sophia “salvou” um pouco o Enzo! Hoje tenho consciência de que, sem querer, criei uma bolha em volta do meu primogênito no seu primeiro ano de vida! Com a chegada da Sophia, percebi como estava sendo exagerada! Aprendi a dividir o meu tempo e aprendi que, vez ou outra, vou ter que deixar um dos dois chorando. Aprendi a ser uma mãe mais leve, sem tantas cobranças, sem tanta culpa! Fez bem pra mim, fez bem pro papai, e fez bem, principalmente pro Enzo que, de quebra, ganhou uma companheirinha pro resto da vida!

É claro que não é fácil! Mas posso garantir: o trabalho aumenta, mas não dobra. E o amor, ahhhh… esse triplica, quadriplica, quintuplica a cada gesto de carinho entre os dois. Hoje não imagino nossa família sem a nossa chaveirinho! Ela nos completa de uma forma única… e tenho certeza de que, se tivéssemos um terceirinho, com ele também seria assim!

 

Um tempo para mim…

Ouço e leio, frequentemente, relatos de mães reclamando de não ter mais tempo para si mesma. Compreendo, de verdade! Depois que nos tornamos mães fica, realmente, muito difícil conseguir fazer qualquer coisa pra você ou por você.

Sinceramente, meu problema é outro. Eu não deixo de fazer as coisas porque não consigo. Tenho muita ajuda! Tenho um marido que exerce a função de PAI com maestria! Adora ficar com as crianças: faz almoço, da banho, põe pra dormir, e todo o resto! Tenho uma mãe e um pai que disputam pra ter os pequenos por perto. Amam a farra de ter os netos em casa e la, minha amiga, é terra de neto meeeeesmo! Tem chocolate de manhã, tem amendoim na hora do almoço, não tem hora pra dormir, tem parquinho, shopping, brinquedos, etc.

Como disse, ajuda não me falta!

Pra mim a dificuldade não esta relacionada ao tempo em que estou com eles, mas exatamente o contrário! Cada vez que “tenho” que sair para fazer qualquer coisa pra mim, meu peito se aperta e até dói!

Meus pequenos já ficam o dia todo na escola, pra que eu possa trabalhar. Fico longe deles 5 vezes na semana, das 8:30h às 16:30h! Quando vou busca-los, não quero desperdiçar nem mais um minuto. Nem que pra isso tenha que abrir mão de algumas coisas!

Do momento em que chegamos em casa até a hora que eles vão dormir, eu sou deles! E eu amo isso! Amo poder cuidar, dar banho, dar janta, conversar e brincar! Isso me completa!

Não deixo de fazer tudo que fazia antes dos filhos. Mas passei a otimizar meu tempo, para não me ausentar tanto. Sinto falta da academia? Da drenagem e da massagem? De bater perna no shopping ou de jogar conversa fora com as amigas??? Sinto! Mas sei que isso tudo é passageiro… que eles vão crescer e logo mais meu colo não será mais tão necessário.

Enquanto isso não acontece aproveito cada momento, cada chamego, cada colinho!

E eu? Ah, eu fico pra depois!

Fazendo uma festa em dose tripla

O último aniversário do Enzo foi comemorado em dose tripla! Eu e minha cunhada optamos por fazer uma única festa para ele e minha sobrinha. Além disso, a festa foi realizada no dia do aniversário da minha mãe, vovó das crianças, que fica quase que exatamente entre um aniversário e outro dos pequenos.

Confesso que quando a ideia me surgiu, uma certa insegurança tomou conta de mim. Minha relação com minha cunhada é fantástica e é claro que eu não queria estragar isso! Pensei, refleti, amadureci e decidi que não havia nada que pudesse abalar a amizade que temos uma pela outra! Fiz a proposta e ela aceitou! Mãos à obra!

A primeira tarefa foi resolver onde faríamos o evento. Queríamos um buffet sem tantos eletrônicos e com uma proposta mais lúdica. O local escolhido era amplo e os brinquedos ficavam em volta das mesas onde os pais se acomodariam. Achamos o máximo, pois dessa forma os convidados poderiam “fiscalizar” os filhos ao mesmo tempo em que desfrutavam um pouco da festa.

A segunda etapa foi a escolha de decoração. Optamos por um tema bacana pra ambos: Mickey e Minnie!

Fechamos o número de convidados em 80 pessoas. Como a família e grande parte dos amigos são os mesmos, foi tudo bem tranquilo.

A vantagem de fazer festa em buffet é que se tem pouquíssima (ou quase nenhuma) dor de cabeça. Apesar disso, nós somos o tipo de mães (e vó, rs) que gostam de participar de tudo. Por esse motivo, um dia antes da festa minha cunhada e minha mãe foram acompanhar a montagem da decoração, dando sugestões e fazendo pitacos quando necessário.

A lembrancinha também ficou por nossa conta, assim como os centros de mesa.

A festa foi uma delícia… eu e minha cunhada estávamos super alinhadas e as crianças se divertiram muito!

 

 

Sobre ser madrinha

No final do ano eu ganhei um presente e tanto: eu e meu marido fomos convidados para sermos padrinhos da filhinha de um casal de amigos (mais que amigos, na verdade).

Nossa… quem é mãe sabe o quanto isso é importante! E como essa escolha pode ser difícil!

Meus filhos foram batizados muito novos… com 3 meses! Não frequentamos muito a igreja, mas temos nossa fé. Tínhamos estabelecido que o primeiro evento dos pequenos seria o batismo. A escolha e o convite aos respectivos padrinhos foram feitos ainda na gravidez!

No caso do Enzo, meu primogênito, o convite oficial acabou nem acontecendo! Era tão declarado que meu irmão e minha cunhada seriam os padrinhos do pequeno, que acabou sendo desnecessário. Eu e meu irmão somos “unha e carne”. Somos inseparáveis.  Além disso, desde os 7 anos de idade ele e meu marido são melhores amigos! Pra melhorar, Deus me presenteou com uma cunhada que considero como irmã! Nos damos muito bem! Então o caminho natural foi tê-los como dindos do nosso primeiro filho!

É claro que a escolha foi perfeita! Eles são o tipo de padrinhos que todo mundo quer, e que eu batalho para ser dos meus dois presentes: Duda e Laura. Levam pra passear, fazer bagunça, dormir na casa deles… são referência não só para o Enzo, mas para a Sophia também!

No caso da Sophia, foi um pouco diferente! Temos alguns casais de amigos que gostamos muito, muito mesmo. Consideramos como se fossem da família, e enxergamos no batismo da pequena a possibilidade de tornar os laços ainda mais fortes. A dificuldade foi decidir a qual deles entregaríamos essa missão, que pra nós era importantíssima.

Alguns amigos queridos não poderíamos chamar por conta da religião diferente da nossa. Restaram 3 casais… 6 pessoas, todas muito amadas! Pessoas com características diferentes, mas modos de pensar muito próximos ao nosso. Com valores, princípios, crenças e virtudes muito compatíveis com o que temos na nossa casa. Foi bem complicado escolher apenas 1 casal. Queríamos todos! E chamamos todos! Um casal para padrinhos de batismo, e os outros dois para padrinhos de consagração. Pela igreja, sabemos que é permitido apenas 1 casal para consagração, mas essa foi a forma que encontramos de envolver todos na vida da nossa caçula! Foi a maneira que encontramos de ter os 6, tão queridos, por perto!

Com relação às minhas duas afilhadinhas, só posso agradecer (MUITO) pela oportunidade de poder fazer parte, ainda mais intensamente, da vida delas! Quero estar presente em todos os momentos… e não só nos importantes! Quero vê-las todo final de semana, quero que elas cresçam com meus filhos, quero que me chamem de “dinda” e saibam exatamente a importância delas na minha vida! Quero ama-las, beija-las, enche-las de mimos… quero que tenhamos toda a intimidade do mundo! Quero leva-las pra passear, fazer festa do pijama, sessão cinema!

Quero que Enzo, Duda, Sophia, Laura e Pedro (e quem mais vier) sejam melhores amigos! Amigos para sempre! Exatamente como nós, seus pais, somos!

 

 

 

3 anos sendo mãe

Amanhã meu pequeno completa 3 anos… e eu nem acredito! É engraçado, mas depois que temos filhos nossa noção do tempo muda totalmente! É impressionante como voa!

Lembro-me como se fosse ontem… o dia que me tornei mãe. O dia que aprendi a amar alguém mais do que a mim! Quando conheci o milagre da vida e fui apresentada à sensação indescritível de gerar um ser humano… ele foi todinho construído dentro de mim… saiu da minha barriga! O quão incrível é isso???

Sentir seu cheirinho quase adocicado, sua pele aveludada, seu cabelinho sedoso pela primeira vez… são lembranças que ficarão para sempre em minha memória!

O primeiro filho é, sem dúvida, um divisor de águas em nossas vidas. Deixamos de ser filhos, para nos tornarmos pais. Deixamos de buscar um colo pra nós mesmos, para dar colo ao nosso rebento. Não somos mais prioridade… e nem temos a pretensão de voltar a ser! Passamos a ter mais cuidado com nossos atos e nos conscientizamos da nossa responsabilidade na formação daquele pequeno ser. Tudo o que falamos ou fazemos passa a ser importante.

E analisando minha vida até hoje, posso afirmar sem pestanejar, que mudei muito depois que virei mãe. Não por fora, e talvez não de forma que as pessoas possam perceber. Mas lá no fundo, dentro de mim! Sou mais preocupada com meio ambiente e com o mundo que vou deixar para meus filhos. Fico aflita diante de tanta insegurança.Me alimento melhor! Sou mais paciente. Procuro estar perto apenas de quem sei que nos quer bem. Dirijo com mais calma. Tenho menos pressa (ou tento ter). Me estresso menos com pequenas coisas. Passei a rezar mais. Minha fé em Deus aumentou e minha gratidão também.

Meu pequeno me ensinou muito… e sei que vai continuar ensinando! Ser mãe é um eterno aprendizado e ele tem sido um excelente professor!

Com a palavra: a vovó!

Minha mãe é o tipo de avó que todo mundo quer! Meus filhos a amam e confiam nela como confiam em mim! Ela me ensinou tudo que sei como mãe e é a ela que peço socorro sempre que preciso!

Sem que eu pedisse, ela escreveu um post falando um pouco sobre ser vovó! Eu amei! Concordo com tudo o que ela disse!

Quando viramos mãe, nosso instinto materno (aquele, de leoa) aflora, e esquecemos um pouco da importância desses anjos, não só em nossas vidas, como na vida dos nosso rebentos. Esquecemos que elas já foram mãe e, até onde sei, se saíram muito bem! Esquecemos que, apesar de as coisas terem mudado (e mudaram muito mesmo), tudo o que elas mais querem é o nosso bem e o bem desse serzinho que acabou de chegar ao mundo! Esquecemos que elas desejam (mais do que tudo na vida) participar da vidinha dos nossos pequenos, sem precisar marcar horário pra visita! Elas não são visita! E, se estiverem envolvidas na rotina dos bebês, se souberem seus horários de sono, a chance delas atrapalharem é infinitamente menor do que a chance de ajudarem! Pensem nisso…

E com vocês, com muita honra, a vovó do Enzo e da Sophia:

“Então, agora vamos falar sobre ser avó…

Vocês todas, mamães recentes, que amam seus bebês mais que tudo, acreditam piamente que não há nada maior no mundo… Ledo engano de vocês… Lembrem-se que existem as avós!!!

Se vocês amam tanto seus bebês, imaginem quanto nós, vovós, amamos nossos bebês, vocês! São 20, 30 anos de dedicação exclusiva, de amor intenso, de paixão imensurável! Sim, é possível haver amor maior…

O amor que dedicamos a vocês e aos seus filhos é o que há de mais puro nos nossos corações. Claro que às vezes podemos decepcioná-las, não atender suas expectativas… Mas nunca se esqueçam que vocês um dia (se Deus abençoá-las com essa dádiva) estarão no nosso lugar, no lugar onde o amor fala muito alto… saibam nos perdoar por nossas falhas!

Hoje vejo em muitos blogs de mamães, comentários pejorativos sobre visitas, palpites, intromissões das avós…

Intromissões??? Palpites??? VISITAS???? Pelo amor de Deus!!!!

Isso é só amor, muito amor… Às vezes pode ser que sejam exagerados, sim podem (risos)… Somos humanas e amamos exageradamente!

Será que seria muito pedir que vocês ouvissem, simplesmente ouvissem? Não concordam, tem todo o direito… Façam do seu jeito, mas agradeçam a atenção e o carinho. Não saiam por ai ironizando os conselhos como se as avós fossem idiotas!

Deixem suas mães/sogras carregarem seus filhos. Deixem suas mães/sogras darem banho nos seus filhos. Elas souberam cuidar de vocês tão bem!!!!! Seus filhos irão agradecer essa oportunidade…

Nós avós nos sentimos tão abençoadas quando somos presenteadas com esses carinhos, vocês nem podem imaginar o que isso significa!

Meninas, estou falando genericamente… Claro que há avós e avós, assim como existem mães e mães!

Eu fui presenteada com filha e nora maravilhosas, que me permitem curtir meus amados, que entendem o meu amor, o meu cuidado, a minha preocupação. Cuido com o maior amor do mundo. Elas sabem que nunca faltarei ao que precisarem! Sou uma vovó sempre a postos!!!!”

Obrigada mãe! Amo você! Por tudo!

 

Como descobri a segunda gravidez

A gravidez da Sophia aconteceu de forma bem diferente da do Enzo! Ainda não estávamos planejando o segundo filho, apesar de já falarmos no assunto!

Eu costumo dizer que ela foi nosso presente de Natal de 2013, pois no dia 24 de dezembro já estávamos desconfiados da gravidez, que se confirmou no dia 27!

Na verdade não estávamos muito rigorosos na prevenção… não estava tomando anticoncepcional e acabávamos evitando com camisinha. Como demoramos 9 meses para engravidar do Enzo, confesso que acabamos nos descuidando um pouco, por acharmos que não seria tão fácil assim engravidar de novo. Sinceramente, acho que lá no fundo, queríamos mesmo é encomendar nosso segundinho.

Quando minha menstruação atrasou naquele mês ficamos com uma pulga atrás da orelha! Lembro de ter comentado com minha cunhada na noite de Natal. Mas por maior que fosse a desconfiança, era difícil acreditar que em apenas uma escapulida isso poderia acontecer! Puxa, pro Enzo foi preciso 9 meses!

Passou dia 25 e nada da menstruação descer! Dia 26 achamos por bem comprar um teste de farmácia só por desencargo! Fomos dormir e no dia 27 bem cedo acordei e fui fazer xixi no palito, risos. Meu marido e meu filho ainda dormiam. Eu nunca vi um teste de farmácia apontar tão rápido uma gravidez. Eu mal tinha acabado o xixi e os dois tracinhos já estavam lá, lindões.

Eu simplesmente não sabia o que fazer! O Enzo tinha 11 meses… era um bebê! Como assim eu estava grávida de novo?

Corri pro quarto e cutuquei meu marido para acordá-lo! Lembro-me bem da nossa conversa. Eu, em tom meio desesperado, disse:

Eu: Amor, acorda! Fiz o teste: estou grávida!
Ele (meio dormindo, meio acordado): Sério?
Eu: E agora???
Ele: Ué, que bom! Vamos criar!

Respirei fundo! Nos abraçamos! Choramos! (Não necessariamente nessa mesma ordem).

Peguei um body branco do Enzo, escrevi: PROMOVIDO A IRMÃO MAIS VELHO! Vesti nele e fui pra casa da vovó e do vovô! A intenção era deixa-lo lá para ir até um laboratório fazer o exame de sangue!

Chegamos e a vovó demorou um pouco para ler o que estava escrito na roupinha dele. Quando percebeu o que estava acontecendo, surtou! Não sabia se ria ou se chorava! O vovô ficou em choque!

Acho que todo mundo levou um baita susto com a notícia. Só pensávamos em como o Enzo ainda era pequeno e em quanto ter um segundo filho naquele momento seria complicado. Esquecíamos que a gravidez dura 9 meses, e que dali esse tempo o Enzo já não seria tão bebê assim. Não pensávamos, num primeiro momento, em como seria bom pro Enzo ter um irmãozinho(a) com uma diferença de idade tão pequena… em como eles cresceriam juntos e seriam amigos.

O exame de sangue confirmou o que já sabíamos. Naquele mesmo dia, alguns amigos foram em casa e contamos a novidade pra eles! Até hoje eles lembram da minha expressão ao anunciar a gravidez! Eu estava mesmo bem surpresa (pra não dizer apavorada – risos).

Os dias foram se passando e meu coração foi se acalmando… eu já amava aquele serzinho que estava dentro de mim mais do que a mim mesma! O amor entre o Enzo e a Sophia começou a ser cultivado e o Enzo estava sempre beijando ou abraçando minha barriga!

Começamos a enxergar o que o susto não nos permitiu! Começamos a ver o lado lindo da coisa… passamos a imaginar os dois brincando juntos, a amizade deles e o quão mais fácil seria o segundo filho!

E foi nessa gravidez, a segunda, que eu percebi que Papai do Céu tem planos maravilhosos pra nós! E que, como diria minha mãe, Ele escreve certo, por linhas tortas!

E a mim só resta agradecer à Deus pelo presente maravilhoso que é minha pequena Sophia!

Como descobri a primeira gravidez

Minha primeira gravidez foi muito planejada! Antes de começarmos a tentar engravidar fui na minha médica, fiz exames, tomei vacinas, etc. Depois disso foram 9 meses de tentativas até vir o tão esperado “POSITIVO”.

Confesso que foi uma angustia… a cada mês que minha menstruação atrasava um pouquinho, corria para fazer o teste. A frustração era imensa quando os dois pauzinhos não apareciam. No final, acho que meu psicológico atrapalhou demais: fui ficando cada vez mais ansiosa, mais aflita e mais decepcionada! Comecei a achar que tinha algum problema, quando na verdade os médicos consideram normal demorar até 2 anos para engravidar.

No ápice da minha frustração, eu e meu marido tivemos uma conversa e resolvemos ir viajar! Montamos o roteiro, compramos as passagens… tudo pronto: Las Vegas! Estávamos animadíssimos com a ideia e foi ótimo para tirar o foco da gravidez!

O mês passou e a minha menstruação, que deveria ter vindo, não veio. Eu já estava tão calejada que nem me preocupei… na minha cabeça, era mais um alarme falso! Passaram-se alguns dias e meu irmão me convenceu a fazer o exame.

Não contei nada pro meu marido pois não queria criar expectativas. Era dia 06/06/2012 e, antes de ir trabalhar, passei no laboratório e colhi sangue para o Beta HCG. A previsão era de que o resultado ficasse pronto no final daquele dia. Depois do almoço saí com meu irmão para comprar algumas coisas pra empresa e na volta recebi uma mensagem do laboratório (SMS) informando que o resultado estava disponível no site. Não preciso dizer que viemos com o coração na mão, né?! Não tinha como consultar o resultado pelo celular pois estava sem meus dados de login e senha, então só conseguiria ver quando chegasse no trabalho.

Chegamos por volta das 14h e corri pro meu computador. O resultado abriu e eu não entendi absolutamente nada. O resultado desse exame é apresentado em números, e, pelo menos no laboratório que fiz, a informação da gravidez vem mais abaixo, em NOTA. Eu estava tão nervosa que não conseguia enxergar. Quando meu irmão entrou na minha sala leu o resultado pra mim:

“NOTA(1): Se o objetivo deste exame é o diagnóstico de gravidez, o
resultado acima deve ser interpretado como POSITIVO.”

Foi uma emoção sem tamanho! Eu não sabia o que fazia! Eu definitivamente não queria contar pro meu marido pelo telefone. Meus pais estavam em viagem internacional e pra eles não ia ter outro jeito. Liguei e assim que minha mãe atendeu ela já percebeu o que estava acontecendo. Não precisei dizer nada! Ela chorou, eu chorei! Temos fotos dos dois naquele dia e é lindo de ver o sorriso largo estampado no rosto deles!

Eu estava tão empolgada que queria gritar aos quatro ventos: ESTOU GRÁVIDA!!! Mas não podia fazer isso sem antes falar com duas pessoas: minha médica, e meu marido! Liguei pra dra. e ela me aconselhou a ir com calma, pois, por mais triste que seja e que não queiramos pensar nisso, sempre existe a chance da gravidez não ir pra frente. Como eu estava de poucas semanas, ela me aconselhou a fazer mais um Beta HCG, na semana seguinte, antes de fazer o Ultrassom, afim de confirmar se a gravidez estava evoluindo.

De qualquer forma, no caminho pra casa liguei pra uma das minhas melhores amigas para contar a novidade. Não aguentei! Ela sabia das minhas angústias nas tentativas e torcia mto por nós! E fiz questão de ligar pra minha cunhada, pois sabia que meu irmão acabaria contando quando chegasse em casa, e queria que ela soubesse por mim!

Cheguei em casa, peguei um par de sapatinhos de bebês, coloquei em cima da bancada junto com o resultado do exame e esperei ansiosa o “papai” chegar! Ele nem suspeitava e chorou horrores quando se deparou com a cena! Foi muito emocionante mesmo! Saímos para comemorar e eu me senti a pessoa mais especial do mundo!

Na semana seguinte refizemos o Beta HCG e o número estava aumentando. Ótimo sinal! Marcamos o primeiro Ultrassom e la estava nosso pequeno… minúsculo mas tão grande pra nós! Seu coraçãozinho batia a mil e um alívio tomou conta da gente! Estava tudo bem!

Anunciamos pro mundo!